Review: Rain
Alguns jogos não são sobre bombados segurando armas e dilacerando alienígenas, nem sobre ladrões de banco que roubam carros e falam palavrões. Alguns jogos são simplesmente arte. 2013 representou um dos melhores (se não o melhor) anos para o mercado de games quando se pensa na quantidade e qualidade de jogos lançados. E dentre eles, temos pérolas como Tearaway, Pupeteer, Brothers e agora Rain.
Rain parte de uma premissa simples. Você é um garoto, sem nome, e em uma bela noite ao dormir você acorda no meio da rua, sozinho e... invisível. Contudo, a noite é tomada por uma chuva constante, e ao permanecer debaixo da água seu corpo torna-se visível. No início, o personagem encontra-se sozinho, vislumbrando apenas a forma de uma garota correndo na chuva, e não demora para que perceba que existem criaturas não muito amigáveis que farão de tudo para arrastá-los para a escuridão. Tentando alcançar a menina, o garoto irá se deparar com puzzles (simples) durante todo o game que farão com que sua jornada e de sua amiga culminem em uma noite que mudará suas vidas.
A jogabilidade baseia-se em formas de passar pelos seres “desconhecidos” e salvar a garota abrindo ou fechando passagens, em uma cidade triste, vazia e melancólica. Tecnicamente Rain não traz nada de novo. Suas mecânicas são simples, suas texturas não se destacam e o game não tem nada que chame a atenção graficamente. Até mesmo os efeitos da chuva ficam aquém de títulos mais antigos como Heavy Rain por exemplo. Claro, o game não é um projeto AAA, porém faz bonito ao ser direto, acessível e cumprir o que promete: jogue, assista e tire uma mensagem intrínseca do jogo.
Rain reflete o companheirismo e a descoberta. A amizade e o sacrifício. A simplicidade e o sentimento. Entra para a categoria de pérolas marcantes dentre os games de 2013.
Plataformas: PS3
Nota: 8/10
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Até mais! Cris
29 janeiro 2014
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