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Review: Dragon Age Inquisition


Nota

10

Dragon Age Inquisition foi eleito por nós como jogo do ano. Lindo, impressionante, imersivo e gigantesco. Essas quatro características são o que destaca esse épico da Bioware, que após a escorregada cometida em Dragon Age 2, "coloca a casa em ordem" e lança o melhor RPG do mundo dos games (até agora).


Graficamente, Dragon Age Inquisition (DAI) chama atenção desde os primeiros momentos. Durante as batalhas, vários efeitos de partículas e de luz fluem pela tela com raríssimas quedas de frame. O mesmo não acontece nas simples cutscenes. Contudo, em momento algum isso prejudica ou desvaloriza o game. A vastidão das paisagens, efeitos do sol entre as árvores, as cachoeiras, bosques e névoas, tudo fará você se sentir parte do mundo de Thedas.


Algo que impressiona no game é sua vastidão. No início, o jogo te leva a crer que será linear e progressivo: aos poucos surgem missões que você vai resolvendo e, posteriormente outras se abrem. Contudo, determinado evento no jogo abre o mapa de maneira tão impressionante que leva o jogador a se perder, tamanho o número de sidequests e áreas abertas. E quando digo se perder, isso é no melhor sentido da expressão. As missões secundárias são tão interessantes que muitas vezes esquecíamos da missão principal. E a partir de um ponto, o acúmulo de missões é tão grande que você acaba se envolvendo em todas as tramas ao mesmo tempo.

A forma épica e grandiosa de Dragon Age, contudo, não fica expressa apenas no tamanho de suas áreas e número de missões. Os personagens que convivem e podem ser escolhidos para formar a equipe (até quatro) junto ao personagem principal são interessantíssimos. Cada um deles tem sua história, personalidade, interesses... Enfim, você, querendo ou não, conhecerá cada um deles. Esse nível de imersão supera qualquer game lançado até hoje. E o interessante é que várias vezes durante as missões um diálogo entre eles, independente da formação que escolher, irá se desenrolar. E acredite, são conversas imperdíveis.


Quanto ao personagem principal, você escolhe sua aparência. E quando digo sua, é "sua" de verdade. O nível de detalhe é tamanho que perdemos 20 minutos apenas moldando o rosto de nosso mago humano. E aí fica a dificuldade: escolher a classe de seu arauto. Como saber qual será o que mais se encaixará com seu modo de jogar? Guerreiro, mago, ladrão... E quando finalmente passar a dificuldade e fazer a escolha, mais pra frente o jogo te presenteará com a especialização da classe: você irá optar novamente e dessa vez não tem como voltar atrás. Escolhas, escolhas...

E falando em escolhas, você fará muitas nesta aventura. Desde dar em cima de qualquer um dos personagens (sim, você poderá ter relacionamentos com o mesmo sexo), até julgar criminosos comuns, e tudo constituirá sua própria história, sua própria jornada. Mais uma vez gostaria de deixar claro: tudo de maneira inédita tamanha a imersão proporcionada por suas escolhas no jogo.

E o que seria Dragon Age Inquisition sem seus dragões. Imensos, ferozes e difíceis de se achar e matar, são as estrelas do game. Matar um dragão no jogo é mais que prazeroso, é uma vitória. E tentar achar todos eles é um bônus mais que bem-vindo ao viciante RPG.


Os efeitos sonoros e as músicas orquestradas do game são pérolas. Junto com Destiny e Assassin's Creed Unity, o tema principal ficará gravado em sua lembrança por muito tempo, compondo o melhor das trilhas sonoras de jogos dos últimos tempos. Digno de aparição em um evento como Videogames Live.


Os únicos incômodos que tive com DAI foram a parte de inventário, pequena e muitas vezes confusa, e a alocação de suas habilidades no joystick: poucos botões para muitos poderes. Um melhor mapeamento poderia ter sido feito, pois jogos como DC Universe realizaram esse feito primorosamente.


A parte multiplayer do game diverte, é interessante e dá a chance de jogar com outras classes. E por mais gratificante que seja, ainda fica longe da experiência single player. Inesquecível e incomparável.


E finalmente quero deixar claro que 70% dos RPGs complexos, desde The Witcher, Mass Effect, e os antigos Dragon Age, nunca consegui acompanhar suas histórias detalhadamente. Porém, DAI te impele a isso. São tantas informações e diálogos que automaticamente você acabará compreendendo cada conflito, nome, raça e religião pertencente ao mundo de Thedas. Muitas vezes comparo a experiência vivida em Dragon Age Inquisition com assistir Game of Thrones pela primeira vez. Você sabe que é grandioso, épico e tem que dar a chance de passar pelos primeiros minutos sem desistir. A recompensa será valiosa gafanhoto!




Plataforma: PS4 /  Xbox One / PC

Desenvolvedora: Bioware

Nota: 10/10


Até mais! Cris

31 dezembro 2014

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