Resenha: Belo Desastre - Jamie McGuire
Belo Desastre é o primeiro volume da série de mesmo nome, de Jamie McGuire.
Travis “Cachorro Louco” Maddox luta em clubes clandestinos organizados por estudantes nos porões dos prédios da universidade em que estuda. Bad boy lindo, cheio de tatuagens, vive cercado por mulheres e bebidas.
“- Nosso próximo lutador dispensa apresentações, mas, como eu morro de medo dele, vou apresentar o cara mesmo assim! Tremam nas bases, rapazes, e fiquem de quatro, meninas! Com vocês, Travis “Cachorro Louco” Maddox!”
Numa das lutas conhece Abby Abernathy, que estava com America e Shepley, também estudantes da mesma faculdade. Shepley é primo de Travis, e America é amiga de longa data que acompanhou Abby quando esta resolveu procurar uma universidade bem longe da cidade natal para viver longe do pai e do passado sombrio.
“Meus olhos foram se voltando para cima: jeans manchado de sangue, músculos abdominais bem definidos, um peito tatuado ensopado de suor e, finalmente, um par de cálidos olhos castanhos.”
Abby e Travis logo se tornam amigos, uma vez que Abby resolve que o melhor para ela mesma é manter-se afastada do charme de Travis. E depois de perder uma aposta com ele, Abby vai morar um mês em seu apartamento. Durante esse mês a amizade ficará intensa e eles terão que tomar uma decisão, que pode acabar num belo desastre.
“Eu não gostava da forma como ele me fazia sentir quando estava tão perto. Não queria ser como as outras milhares de garotas da Eastern, que ficavam ruborizadas na presença dele. Não queria que ele mexesse comigo daquele jeito. De jeito nenhum.”
Embora simples, não é uma leitura rápida. Belo Desastre é um livro longo, cheio de reviravoltas.
Confesso que não foi um livro que me prendeu muito. Até a metade, até descobrirmos quem é Abby de fato, ela age como uma inocente desentendida, como se não percebesse que está jogando com várias pessoas. E Travis age como um adolescente com comportamento inconsequente.
Mas, depois o relacionamento deles amadurece um pouco e aí eles ficam bonitinhos juntos. A gente conhece a família de Travis e a sua história e passa ter empatia por ele, e também conhece Abby e o seu passado, e consegue entender a sua resistência a Travis.
Mas, é um casal muito inconstante e contraditório, e alguns episódios chegam a causar aborrecimento. Travis é imaturo, é radical, 8 ou 80. O amor do casal é verdadeiro, mas é frágil demais. Por isso, é um belo desastre.
Nesse sentido, o casal coadjuvante, America e Shepley, são bem melhores como namorados companheiros e cúmplices. Amigos que merecem destaque porque estão sempre presentes e dispostos a ajudar.
O fato de o livro ter reviravoltas e isso nos causar vários tipos de emoções pode ser considerado bom. Mas, em mim, causou ansiedade para ele acabar logo e com todo o sofrimento. Me incomodou e ainda não sei se quero ler a continuação.
As páginas são amareladas; a fonte, a margem e o espaçamento são OK, tranquilo para ler. Acho que não entendi a relação da capa com o livro.
Nota: 3/5 (Bom)
ISBN: 978-85-7686-191-1
Editora: Verus
Tradução: Ana Death Duarte
Páginas: 389
Ano: 2014
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Até mais! Fabi
22 agosto 2014
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