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Review: Diablo III



A visão dela

Setembro ainda não acabou e já posso falar que só deu Diablo III e GTAV aqui em casa. O Cris aproveitou uma licença médica sofrida (rsrsrs) para colocar a vida em dia. Todas as vezes que passei em frente à TV foi só o que vi. Inclusive, nos poucos momentos em que a mesma estava livre e eu cogitei usufruí-la um pouquinho, eu fui “convidada” a assistir um jogo ou a mudar de TV ou a ir fazer qualquer outra coisa para deixá-la disponível para o digníssimo.

Então, num desses momentos, depois de uma certa resistência, eu me dispus a ver qual é a do Diablo III. E, confesso, adorei. Passamos um domingo à noite até altas horas jogando o tal.

Estou mais acostumada a assistir do que a jogar. Pela minha falta de experiência e falta de coordenação motora para mover a câmera e o personagem ao mesmo tempo, que a maioria dos jogos requer, posso dizer que achei muito tranquilo jogá-lo, até mesmo para mim. Isso porque eu só precisei mover o personagem, sem precisar me preocupar com a câmera.

Resumidamente, você anda com o seu personagem por um cenário feudal até chegar em um castelo (ou é um calabouço?), e mata todas as criaturas (que eu acredito serem demônios) que aparecem pela frente. Obviamente o “demônio-mor” é o Diablo. Com o desenrolar do jogo, vai ganhando vários acessórios, o que melhora o desempenho e eleva o nível do personagem. É on line, o que possibilita interagir com outras pessoas e, com isso, uns ajudam aos outros.

Há cinco tipos de personagens para escolher, a saber: bárbaro, feiticeiro, arcanista, monge e caçador, masculinos ou femininos. Eu sempre escolho as bruxas (arcanista), só porque acho o máximo usar magia e elas são sempre mais bonitas. Para minha surpresa, acabei constatando que vários jogadores online escolheram elas porque se mostraram as mais poderosas. Elas simplesmente fritam os demônios num piscar de olhos, são muito fortes.

Por questões óbvias, a primeira vez que joguei foi com nível de dificuldade fácil, mas depois joguei também no nível difícil e a única diferença que notei foi que no segundo é mais difícil matar os demônios (não me diga?) e demora mais para subir de nível. Então a tática é jogar com pessoas com personagens com nível mais alto porque eles matam mais fácil as criaturas e te ajudam a desenvolver.

Concluindo, adorei o jogo. É do tipo que eu me disponho a tirar um tempinho de vez em quando para acompanhar o marido. Sabe como é, às vezes é legal fazer algumas coisas juntos. Informações técnicas eu não sei dizer. Então, deixo para o Cris.

Nota: 4/5 (Ótimo)


A visão dele

Viciante. Diablo III mistura as 03 coisas que mais nos tornam escravos de sua jogatina: modo coop perfeito, com até 04 jogadores on line ou não, gênero hack'n'slash que é prazerosíssimo, e itens, muitos itens, pra pegar, fazer, achar ou turbinar.

Além disso, conta com uma bela história, bem amarrada e com reviravoltas bacanas, gráficos de primeira, com cenas em CGs mais bonitas que um Final Fantasy, e um plus, a dublagem em português é de primeira.

Do início ao fim, o game coloca você em um mata-mata sem fim. Contudo, a cada level que seu personagem evolui, um poder é liberado ou melhorado. Ao chegar no chefe final, que, claro, é o próprio Diablo (isso não é spoiler, pelo amor dos meus filhos), seu personagem provavelmente estará por volta do level 35.

Porém, a diversão só está na metade, pois, logo depois você já começa uma nova aventura com, talvez, uma nova turma para alavancar até o level 60, tornando seu herói quase um semi-deus. E se você pensa que viver tudo de novo é algo chato, engano seu. Seu herói estará com novos poderes, porém, se optar, é claro, os inimigos estarão bem mais difíceis. E se isso não bastasse, aparecerão os novos itens. Ahhh, os itens. Itens incomuns, raros. Quando você acha que pegou a melhor armadura, eis que brilha aquela com quase o dobro de proteção e vários atributos mágicos.

Ao contrário de sua contraparte no PC, Diablo III para Xbox360 e PS3 recompensa o jogador mais rapidamente. É mais ágil, tendo em vista que você está sempre conectado a outras pessoas, podendo evoluir rapidamente se optar por começar ao lado de um grupo mais experiente com level mais alto. Infelizmente não joguei a versão de PC, porém, pelos comentários furiosos que rolam na net, dizem que a versão para consoles é a definitiva.

Agora vem a cereja do bolo. Diablo III não é só mais um jogo. Isso porque dentre várias tentativas frustrantes de fazer a Fabi se divertir comigo em um game, ele foi um dos poucos jogos pelos quais ela ficou empolgada. Que menina não gosta de enfeitar uma princesa (arcanista) com várias "roupinhas" (armaduras e acessórios) e ganhar dinheiro fácil (matando uns goblins). Então, fica a dica pros maridos e namorados que lutam para que suas patroas arranjem um lugar ao sol no controle ao lado de vocês.

Nota: 9/10

Produtora: Blizzard Entertainment
Plataformas: PS3 - Xbox360


E aí, você já jogou? Poste aqui seu comentário.

Até mais! Cris e Fabi

25 setembro 2013
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