Resenha: Daemon – Daniel Suarez
Tá aí um livro que pega uma narrativa de videogame, uma trama inteligentíssima e uma história que nos faz pensar no final. É assim que descrevo Daemon (Planeta: tradução de Cassius Medauar, 431 páginas, 2011), de Daniel Suarez. A recomendação dessa leitura foi feita pela revista EGW.
A história tem início com a publicação na internet do obituário de Matthem Sobol, tido como gênio da indústria de games. Após isso, um tipo de sistema autônomo de computador (Daemon) é ativado, iniciando uma sucessão de eventos incríveis.
A trama prende o leitor do início ao fim, tendo o confronto do detetive Peter Sebeck com o então assassino morto Sobol como núcleo da história.
A temática sobre o papel da tecnologia como algo libertador ou escravizador permeia todo o livro. Fica espaço para analisarmos até mesmo o quanto somos dependentes dela.
Para os gamers, destaco a parte em que o autor descreve um embate em um game FPS (jogo em primeira pessoa) de modo impecavelmente bem escrito. Ao contrário de outros livros, que apresentam de maneira rasa momentos do game, Suarez coloca vida, suspense e uma sensação de perigo ao narrar as passagens de um simples garoto jogando um game no livro.
As páginas são amareladas; a fonte, a margem e o espaçamento são OK, tranquilo para ler. A capa é legal.
Daniel Suarez é Consultor de Sistemas de Tecnologia, criou e desenvolveu softwares de segurança para indústrias nas áreas de defesa nacional e entretenimento. Fanático por jogos, Suarez descreve em Daemon um retrato sombrio de uma sociedade em que a tecnologia torna-se o problema em vez da solução.
Daemon é um best-seller. Seus direitos já foram vendidos para mais de 15 países. Uma curiosidade é que Suarez, na primeira edição, utilizou o pseudônimo de Leinad Zeraus (seu nome soletrado ao contrário).
Nota: 5/5 (Excelente)
ISBN: 978-85-7665-570-1
E aí, você já leu? Poste aqui seu comentário.
Até mais! Cris
29 setembro 2013
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